Isabelle Martins, advogada

Mercado brasileiro está ávido por Data Professional Officer, nova carreira profissional

SEX. 22 OUT

Com a implantação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), vigente desde 1º de agosto de 2021, nasceu uma nova carreira profissional: a DPO, sigla em inglês para Data Professional Officer, ou encarregado de dados. Esse profissional é responsável por garantir a proteção de dados dos cidadãos, coletados por instituições prestadoras de serviços, atuando como intermediário entre pessoa física e a organização supervisora, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

A ascensão desse profissional no mercado de trabalho se dá pela obrigatoriedade de sua atuação nas empresas. De acordo com a legislação, o DPO pode ser um funcionário contratado e nomeado para essa função ou também pode ser um prestador de serviços como "DPO as a service".

“Existe uma consulta à Autoridade Nacional de Proteção de Dados para excluir essa obrigação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, entretanto, até o presente momento, a obrigação legal prevalece. Todas as empresas precisam ter um DPO”, explica a advogada especialista em direito empresarial e LGPD, Isabelle Martins.

Para ampliar as oportunidades de novas contratações, profissionais já especializados têm investido na formação de pessoas, independente da área de atuação, que desejam se aprofundar em Data Professional Officer.

“Essa é uma grande oportunidade para qualquer pessoa que deseja uma área nova e com bastante terreno para crescer e prosperar. Acredito que a área de proteção de dados é um caminho excelente. A formação dura, em média, de dois a três meses e pode ser feita totalmente de forma remota, entre aulas teóricas e práticas, com encontros ao vivo, para que os alunos possam interagir e tirar dúvidas”, complementa Isabelle Martins, que também leciona o curso LGPD PRO para formação de novos profissionais.

  Revista Negócios
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